Quando terminei de ler "Uma Questão de Fé" fiquei meio órfã... assim como aconteceu qndo terminei "O pão da amizade". Daí já emendei outro livro, um que estava na minha estante há mais tempo. Na verdade peguei três livros e escolhi esse. Achei bacana pq, apesar da história se passar na década de 60, o tema está aí, super atual!
"Quando Luciana se foi, Marcela pensou que seria o fim de sua vida. O desequilíbrio a levou a adotar medidas extremas. Frustrado o suicídio, encontrou no médico que a salvou uma nova razão para viver.Temendo o preconceito, Marcela esconde do jovem namorado a avassaladora paixão do passado. A partir daí, intrinca-se numa rede de omissões e subterfúgios para tentar conter a verdade, vendo em Luciana a arma com que o inimigo tramará sua derrota. (...)"
Como praticamente todo romance espírita, este tbm é previsível... alguém rico conhece alguém pobre (mas de mto bom coração) e quer se relacionar com essa pessoa. Pelo menos um dos pais do rico não quer aquele relacionamento e faz de tudo para destruir isso (egoísmo e futilidade). Mas o amor supera tudo!
E aí sempre tem as pessoas que apoiam, tem aquele que começa ruim e depois muda por causa das atitudes daquele pobre de bom coração e por aí vai. As histórias são as mesmas, mas a forma de contar é diferente e isso faz diferença. Por mais q as histórias sejam as mesmas, sempre gosto mto de ler romances espíritas!
Este, como provavelmente puderam perceber, tem na trama o tema homossexualismo. E uma parte que gostei muito no livro e, no momento que li, já sabia q ia transcrever aqui no blog é:
"- O que leva uma moça bonita, inteligente e culta a tomar um rumo desse?
- O que o levou a ser médico?
Ele se surpreendeu, mas respondeu com uma certa vergonha:
- Eu sempre gostei da medicina.
- E nós sempre gostamos de mulheres.
A resposta foi tão direta que o chocou.
- Mas... por que...? - balbuciou. - Não me parece... natural...
- Também não me parece natural que alguém que adore a medicina estude direito só porque o pai assim quer.
- Não estou entendendo.
- A escolha da profissão deve decorrer da vocação, você não acha? Cada um tem uma preferência, e ninguém pode interferir nisso. É natural, faz parte da pessoa. Quando ela segue um outro rumo, porque alguém assim determinou, na verdade, está indo contra sua natureza. Está se esforçando a ser alguém que não é. Não é assim? - Ele concordou com a cabeça. - Pois com o sexo é a mesma coisa. Cada um tem a sua preferência e, quando se força a seguir aquela que não é a sua, mas que é a única aceita pela família ou a sociedade, está também forçando a sua natureza e se impondo ser alguém que não é. Vai se sentir frustrado, incompleto e infeliz, assim como os profissionais que optam por carreiras que não são de seu desejo, mas que agradam aos pais, ou só lhe dão dinheiro. Se falta amor no que se faz ou se é, não pode haver felicidade. Só frustração e insatisfação."
Bom... explica bem, não é? Ou, como num vídeo que vi outro dia: "Quando você escolheu ser hetero?" MUITO BOM!!!
2 comentários:
Oi Telma, é a Vi,ler é muito bom, viajamos no tempo,na realidade, no irreal, no magico, no sobrenatural, na ficção, e ficamos mais criativos..
Gosto de livros de ficção, policiais.
Já li alguns livros do Chico Xavier, mas quando a gente tem outra crença, sempre temos explicações "logicas" para tudo, portanto, eu jamais comentaria sobre um livro com teor espirita, ou de outra religião, para não correr o risco de ser parcial em meus comentários..
Boa semana, beijos,Vi
Amo livros, mas estou lendo 1 há mais de 2 meses, qdo Laurinha dorme quero dormir, tbm, logo ela ficará crescidinha e vou poder colocar a leitura em dia, bjs
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