sexta-feira, 21 de junho de 2013

Prioridades


No dia 02 de maio eu voltei ao mercado de trabalho. No final de junho estarei fora do mercado de trabalho novamente. Não totalmente, se Deus permitir! Mas o fato é que estarei trabalhando SOMENTE em casa.
A decisão veio naturalmente, ao ver que minha casa não se arruma sozinha e que eu não tenho pique para arrumá-la no final de semana. Ao ver meu marido sentindo minha falta. Ao ver minha filha se tornando um sei-lá-o-que... uma adolescente rebelde aos 8 anos!
Confesso... Sofia foi o maior motivo da minha decisão! E não me arrependo, apesar de saber que as coisas vão dificultar de novo... mas vão caminhar!
Hoje eu vi um vídeo da Alessandra Rigazzo no Encontro com Fátima (toda chik, ela, né? rs), onde ela falou sobre ter parado de trabalhar para cuidar dos filhos e da casa. (Vídeo aqui)
"Mesmo quando eu trabalhava, eu tinha o desejo de estar em casa. (...) ficava uma falta, um sentimento de que estava perdendo muita coisa da vida do meu filho (até então eu tinha um filho só), que era muito importante e coisas que eu teria que fazer com ele, que só eu poderia fazer, não teria como delegar pra outra pessoa, então foi nesse momento que eu decidi parar de trabalhar fora."
Me vi nas palavras da Alê. Acho que tem coisas que são da 'obrigação' da mãe. E tbm do prazer de poder acompanhar e vivenciar isso tudo. E eu to fazendo isso pelo prazer de ter minha filha, meu marido e minha casa em ordem! Assim a vida tbm ficará!

Foi um período difícil pq eu estava trabalhando com algo que eu gostava. No geral, era algo que me atendia bem. Mas aí as coisas com Sofia começaram a complicar... escola, comportamento, alguém para ficar com ela... e a escolha teve que vir, pq algumas vezes, eu estava no trabalho, mas meu coração ficava em casa e moído. É complicado! Mas não me arrependo da decisão. Das duas! Tanto da de recomeçar, quanto a de voltar atrás. Precisamos reconhecer e tomar atitudes, certo?
Nesses poucos dias que estou em casa, mesmo não dando tanta atenção pq estou trabalhando de casa, o comportamento já melhorou. Eu já melhorei (estava totalmente sem eixo! Quase uma desequilibrada, emocionalmente falando! rs), já me percebo diferente.
Foi só um mês e meio de experiência que me fez perceber que o melhor para o momento realmente é voltar à vida de Amélia... E vamos lá! Tô feliz com isso, ta?! huahuahauhau

PS: nesse 1 mês e meio eu consegui ler 3 (sim, TRÊS livros!!!!) Quero vir falar de cada um deles... adorei todos! Então tenho assunto pra semana que vem... rs

14 comentários:

Renata disse...

#tamojuntas

Tetel, desde novembro eu não trabalho mais. E se não é fácil da gente tomar essa decisão, mais difícil ainda é explicar isso para os outros.
Eu curto sim sair para trabalhar, mas a Bruna precisa da minha presença.
Não me arrependo e tenho certeza que vc tb não vai, Bjosss

sheyla xavier disse...

Telminha

As escolhas fazem parte de nossa vida, com certeza... Tudo vai voltar ao normal, sua filhota vai agradecer eternamente por essa escolha. Bem vinda de volta!O que vale é que está se sentindo feliz e completa.

Bjokas e um maravilhoso final de semana.

Anônimo disse...

Telma querida, acho que muitas de nós nos identificamos com as palavras da Alessandra, vai ver nascemos pra ser donas de casa e que Deus nos abençoe para educar bons cidadãos para o mundo!
Grande beijo

Ana Paula Santiago (inventandocasa.blogspot.com) disse...

Telma, parabéns, hoje é seu dia. Muitas felicidades, saúde, e sucesso.
Eu tb fiz a mesma escolha, também penso em retornar ao trabalho fora, mas só daqui a uns anos. Eu acho que agora sou muito mais essencial aqui. Lá fora, sou substituível. Aqui não. O pediatra dos meninos me diz sempre que sou uma privilegiada, que muitas mulheres queriam poder retornar, fazer parte da infância dos filhos de um jeito mais atuante, presente. Sinta-se assim tb. E admiro muito a sua coragem de ir e a de voltar tb. Um beijo.

ale disse...

Também acho que tem coisas que só a mãe pode fazer. Formar o coração e o caráter dos filhos é um papel nosso que não pode ser delegado a mais ninguém! Força!
A gente escolhe ficar com o mesmo sapato o ano inteiro, a gente escolhe ficar com a mesma bolsa por alguns anos...tudo bem, mas daremos filhos melhores para o mundo!

Menina, vc transcreveu o que eu falei? ahahah....
Feliz aniversário!!!!

Nina Braz disse...

Oi Telma,
Bem que você faz de cuidar da sua pequena! Eles precisam de atenção de mãe.
Beijos

Adriana Balreira disse...

Telma,
Parabéns. Pelo seu aniversário e pela sua decisão de tomar conta da filhota, marido e da sua casa. Tomar essa decisão não deve ter sido fácil para vc. Mas tem que saber o que é melhor para vocês.
E feliz aniversário, que você continue essa mulher forte, mãe presente e esposa dedicada. Gosto muito de você e torço sempre por vc. Te admiro muito.
Beijos grandes e saudades de ti!!!
Adriana
Ps.: Vá de vez em quando no twitter me ver! rsrs...

Jack Lins disse...

Olá Telma,
Realmente é uma escolha difícil...mas, sei que você está fazendo a escolha certa.
Também voltei ao mercado de trabalho há pouco mais de 1 mês (estava 3 meses em casa), e tenho sentido diferença, principalmente no cuidado com a minha casinha...mas, por outro lado, sei que eu me sinto bem melhor, mais calma, mais tranquila...daqui a um ano vou poder optar por ficar em casa ou não, ou melhor, já fiz a minha opção,vou cuidar do meu maridinho.
Vi a entrevista da Alessandra, e adorei, pois é isso mesmo que acontece, casamento é uma parceria, eu, infelizmente não pude acompanhar o crescimento dos meus filhos, hoje com 16 e 14 anos, e às vezes sinto uma tristeza por isso. Acho que todos que podem optar, devem fazer isso mesmo, o tempo passa voando, e quando vamos ver os filhos cresceram e não precisam mais tanto de nós.
Tenha uma ótima semana, estou daqui torcendo por você, beijos

Cici Senhoretti disse...

Eu acredito que vc tomou a decisão certa!
A Sofia é muito novinha ainda, e como já estava acostumada com a sua presença, deve ter sentido mesmo. Quem sabe qdo ela for mais velha, né!
Escolhas não são fáceis mesmo, mas o importante é estar feliz... e vc está!
Bjns
:)

Unknown disse...

Amiga eu sempre priorizei a carreira, por isso sou advogada e poliglota e conquistei aqui no exterior um emprego legal. A verdade eh que antes valia a pena quando eu nao tinha ninguem na minha vida, pois eu estudava ate dez da noite sem reclamar. Porem, desde que conheci meu marido as coisas mudaram. Ainda nao tenho filhos, mas tenho uma vida linda fora do mercado de trabalho e nao tenho a mesma coragem de antes. Trabalho feito uma louca, chego em casa esgostada, minha casa uma bagunca, nao da pra chegar em casa e ainda fazer mais coisas. Vc esta certissima! Eu estou investindo nos meus sonhos para realizar meu maior sonho hoje: trabalhar de casa. Quer luxo maior? Sem transito? Fazendo seus horarios? Seja feliz amiga =*

Vero Kraemer disse...

Telminha querida, você tomou a decisão mais certa de sua vida! Estou muito feliz por ti!!!
E te desejo tudo de bom nesta nova fase!
Te adoro demais
Beijosssssssssssss
Vero

Cibele Leite disse...

Telma é delicioso trabalhar, mas ficar em casacos os filhos nao tem sabor melhor, sabia decisão bjs

Jô Turquezza disse...

Outra etapa em sua vida. Fecha uma, abre outra. E assim vamos seguindo. Não vale ficar frustrada, temos que escolher o melhor para nós e a família. E sempre tem como trabalhar em casa.
Eu tive que fazer essa opção, quando construi minha casa, longe dos sogros que tomavam conta do meu filho. Fiquei anos sentindo falta de acordar cedo e ir para o trabalho. Mas trabalhei em casa e muito. Hoje sou aposentada e meu filho casou, mora na Austrália e me deu uma neta! Mesmo com eles tão longe, digo que VALEU !!!!!!
Seja muito feliz!
Bom domingo.
Beijos.

Rosely Archela disse...

Telma, que ótimo você ter tomado esta decisão. Sua filha e o marido certamente vão agradecer. Como tinha um horário mais livre como professora universitária, trabalhei muito em casa, mas, tanto que um dia li no caderno do meu filho caçula. "Minha mãe trabalha muito, gostaria que ela ficasse mais comigo", embora eu estivesse tão perto dele... E hoje ele é tão caseiro, tão amigo, tem 23 anos. O tempo passa muito rápido! Curta sua filha! beijos